domingo, 1 de março de 2009

Amar e conhecer... conhecer e amar!

Abraham Lincoln dizia que “Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento”... Pensando nesse sentido, acho que o ser humano hoje, de uma maneira geral, vive muito mal. Amamos pouco e conhecemos menos ainda. Vivemos numa era onde ‘amar’ é um verbo banalizado, onde o seu significado cotidiano está cada vez mais distante de sua essência... Temos medo de conhecer a nós mesmos. Temos medo de conhecer ao outro. Temos medo de conhecer a Deus... Como se pode dizer que ama o que não se conhece?


Deus nos chama a viver o amor hoje. Conhecer é a base de tudo. É Ele quem deflagra o acolher, o assumir-se e o cooperar na realização do que cada um é. É preciso reconhecer cada pessoa. O ato de reconhecê-las traz a nota de uma atitude ativa, de um aplicar-se no reconhecer a realidade, a função e o desempenho de um membro do seu próprio corpo. Há aqui uma dupla dimensão: é necessário, de cada um, o empenho de se dar a conhecer a si e aos demais e de se deixar conhecer pelos outros. Não se trata de um conhecer exterior, simplesmente intelectual. É muito mais. É o resultado de um penetrar-se uns nos outros, nos meandros das próprias vidas. Temos a grande sorte de vivermos juntos em família, em comunidade. Não podemos desperdiçar essa oportunidade. O mesmo serve para as famílias e os muitos grupos de convivência em que estamos inseridos. É no viver juntos que nos conhecemos e 'soltamos' as guardas e nos deixamos conhecer. Não é coisa fácil. Causa-nos até arrepios, talvez. Mas é preciso viver essa aventura, que exige de nós um empenho pessoal, crescente, de ir abrindo as guardas e ir se deixando conhecer. Só se ama aquilo que se conhece. Só se conhece aquilo que se ama. Amar é questão de decisão.

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